Durão Barroso admitiu hoje que Portugal pode requerer uma antecipação dos fundos comunitários. Uma garantia dada após um encontro com Pedro Passos Coelho, em Bruxelas.
O presidente da Comissão Europeia aproveitou a ocasião para estender a Lisboa a garantia dada a Atenas de que caso o solicite, o país poderá beneficiar de uma antecipação dos fundos estruturais disponíveis para o país. Uma forma de estimular o crescimento e de tentar compensar as restrições orçamentais previstas. “Se o Governo português quiser propor a reprogramação de alguns dos fundos estruturais, nós, na Comissão Europeia, estamos abertos a essa reprogramação, de forma a complementar os esforços que estão a ser feitos de um ponto de vista macroeconómico”, declarou.
José Manuel Durão Barroso acrescentou que, de resto, o assunto já foi discutido na reunião hoje mantida em Bruxelas com Passos Coelho.
“Se pudermos, através dos fundos estruturais, dar alguma ajuda para o relançar do crescimento, com certeza que o faremos. E se o Governo português também quiser algum apoio de assistência técnica em termos de destacamento de alguns dos nossos peritos nalgumas áreas, com certeza que poderemos encarar essa hipótese, e eu posso dizer até que já estamos a discutir em concreto algumas dessas possibilidades”, acrescentando.
“O objectivo é o crescimento”, disse Durão Barroso, alertando que cada euro pago para sustentar a dívida pública “é um euro que não pode ir para a saúde pública ou escolas, para o bem-estar dos portugueses”.
O envelope financeiro de fundos estruturais que Portugal já recebeu ou vai receber de 2007 até 2013 é de mais de 21 mil milhões de euros.
Notícia original em: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=161680
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